Credibilidade e transparência são as melhores formas de conquistar a confiança de seus usuários no ambiente digital.
Atualmente, praticamente todos sites coletam informações que servem para melhorar a experiência de navegação do usuário, gerar cadastro de interessados e até divulgar produtos com mais facilidade.
E qualquer plataforma que colete informações precisa ter uma política de privacidade clara e que garanta a segurança do que foi coletado.
Para que serve a política de privacidade?
Em resumo, serve para que você saiba o que o site ou a empresa vai fazer com os dados dos usuários que ali estão depositando informações. Como eles serão tratados, quais os regimes de segurança para essas informações e seu compartilhamento.
A política de privacidade também é conhecida como “termos e condições de uso e segurança”. É considerado um conjunto de práticas exercidas por um site, e-commerce ou app, para tornar sua relação com o usuário, a mais honesta possível.
Como é uma prática legal a obtenção de informações pessoais, a política de privacidade protege, tanto o usuário quanto o provedor, da aplicação incorreta das informações nele contidas. Ao concordar com o termo, há uma isenção por parte de ambos de qualquer responsabilidade decorrente da falta de consentimento.
Por que então devo montar uma?
Ter uma política de privacidade em seu negócio digital demonstra transparência. Isso legitima as boas intenções da empresa junto ao fornecimento de dados pessoais dos usuários.
Em um segundo momento, a transparência gera credibilidade. Quanto maior a confiança dos usuários, maior o número de visitantes em sua página e de usuários.
Se a sua empresa é uma geradora de conteúdos por meio de Landing Pages, por exemplo, a política de privacidade deve estar disponível em cada página com cadastro para usuário, para que a pessoa tenha conhecimento antes de fornecer algumas informações.
Outro exemplo que se faz necessário o uso da política de privacidade, é quando a captação é feita por meio de anúncios do Google. Como há coleta de informações dos dados dos visitantes interessados, o Google exige que essa etapa seja cumprida, para que ninguém sinta que sua privacidade foi invadida.
A legislação brasileira obriga ter uma política de privacidade?
Sim. Desde 2014, a legislação brasileira ganhou uma regulação específica para o mundo virtual, o Marco Civil da Internet. Os direitos e garantias para os usuários, além de determinarem regras claras de responsabilidade para os setores públicos e privados, foram segurados pelo Marco Civil. E em agosto desse ano, foi aprovada a Lei Geral de Proteção de Dados, que garante aos cidadãos o direito de saber como empresas públicas e privadas tratam os dados pessoais: como e por que coletam, como armazenam, por quanto tempo guardam e com quem compartilham. Os usuários também terão direito à revogação, à portabilidade e à retificação dos dados.
Do lado das empresas, o trabalho será fornecer essas informações de forma clara, inteligível e simples. Muitas delas já adotam tal prática em seus sites. Com a lei, isso será obrigatório, não mais uma opção.
Além disso, a lei determina especificamente a proteção da privacidade, dos dados pessoais e da segurança das redes.
Resumindo, a política de privacidade, além de garantir transparência, permite que seu site esteja de acordo com a legislação brasileira.
Küster Machado – Relações e Negócios Digitais
A área de Relações e Negócios Digitais do Küster Machado possui equipe altamente capacitada para auxiliar pessoas físicas e jurídicas a resguardarem seus direitos no universo digital e a estabelecerem programas de Compliance Digital