Minha empresa pode receber pagamento por meio de criptomoeda?

Poucos sabem, mas a moeda virtual (Bitcoin) teve um início tímido em meados de 2008, quando foi desenvolvida, com o objetivo de oferecer segurança e privacidade, em um ambiente paralelo aos bancos.

O sistema de criptografia foi criado pelo mecanismo de Blockchain (veja post), e tem chamado bastante atenção do mercado de investidores pela sua valorização e a segurança durante as transações.

Há bastante contradição quanto ao futuro das transações no sistema financeiro, e se o investimento em negócios digitais é a solução para longos anos ou moda passageira, não há como prever, mas esse é o momento de investir.

Quais empresas utilizam essa tecnologia?

Surfando na onda das exchanges, antes eram apenas algumas empresas consolidadas no mercado virtual que comercializavam as criptomoedas. Hoje o cenário mudou. Grandes marcas e multinacionais aderiram às novas tecnologias e incorporaram essas práticas no dia-a-dia junto aos seus clientes.

Segundo matéria publicada pela revista Exame, em março deste ano, a Burger King criou na Rússia, uma moeda própria para comercialização em suas lojas. Do mesmo segmento, a KFC, em sua unidade do Canadá, passou aceitar bitcoins em suas unidades.

Qual a previsão para investimentos no Brasil?

Ainda de acordo com a matéria publicada pela revista, dados apresentados pelo IDC, agência provedora de inteligência de mercado,  a expectativa é de que os gastos globais com Blockchain cheguem a 9,2 milhões de dólares em 2021, se comparados aos 945 milhões conquistados em 2017.

No mercado brasileiro, desde o começo do ano, algumas instituições financeiras, como o Banco Itaú, já começaram a usar uma ferramenta voltada para o controle das margens de transações que utilizam a tecnologia de blockchain.

Outras instituições, como o Santander, que possui uma operação no Reino Unido, e o Bradesco, já manifestaram interesse em colocar em prática ações semelhantes no Brasil. Com isso, os investidores começaram a ganhar seus espaços e a confiabilidade dos compradores.

Enquanto isso, nas empresas do Brasil

No Brasil, as empresas já podem receber pagamentos através de criptomoedas, e para a Receita Federal o recebimento por meio de moedas digitais deve ser declarado na Ficha de Bens e Direito como “outros bens” e é comumente comparado a um ativo financeiro.

Segundo dados presentes na Lei 12.865/2013, criada com a intenção de facilitar as transações por meios de pagamentos digitais, que prevê “arranjos privados de pagamento”, existem duas formas que poderiam tornar o recebimento por meio de criptomoedas seguro: uma é a possibilidade de integrar ao Sistema de Pagamento Brasileiro.

A outra maneira, é regulamentar por meio do Banco Central, através da Circular 3.862/2013, que utiliza do próprio termo previsto em lei, “arranjo privado de pagamento”, para aceitar Bitcoins em estabelecimentos comerciais com propósitos limitados.

Quer saber mais sobre novas tecnologias e negócios digitais?
Continue acompanhando nossas postagens e siga nossas redes sociais.


Küster Machado – Relações e Negócios Digitais
A área de Relações e Negócios Digitais do Küster Machado possui equipe altamente capacitada para auxiliar pessoas físicas e jurídicas a resguardarem seus direitos no universo digital e a estabelecerem programas de Compliance Digital

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *